domingo, 27 de maio de 2012

Realidade




Carrega nas cotas o peso do mundo.
Sinto um desejo enorme de mudar o que vejo.
Abri os olhos e não consigo mas fechá-los.

18, 05, 10.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Desamor

O que se diz para uma pessoa que está com o coração ferido? como eu ajudo a sarar essa ferida? Será que eu posso ajudar? Eu queria ter o poder de curar qualquer estrago que o desamor fizesse, nem que fosse um arranhãozinho. Por que eu sei que nada eu diga vai ser o bastante para fechar o corte, dar os pontos. Eu já passei por isso, eu já tive que recolher os caquinhos de vidro que se espalharam dentro de mim. Mas o que que eu faço com o coração de um amigo que está logo aqui do meu lado em pedaços? Chega a doer em mim, chega a me atormentar ver alguém sofrer assim. É essa solidão que faz as pessoas pirarem, que faz elas se tornarem descrentes. Como se o amor fosse um mal. Mas o amor não é assim, minha gente, é o (des)amor que maltrata. O amor só edifica, acalenta, acrescenta, transborda. Se não for assim é qualquer outro sentimento menos amor. Ai, e esses jovenzinhos feridos que insistem em me pedir ajuda? É uma pena mas para esse mal só tem uma cura: o tempo. O grande mestre tempo, solução para quase tudo!  

 23, 05, 12    00;38

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O que não consigo dizer-te




Quem ousou dizer-te esses segredos?
Tão longínquos e raros,
Se até os sábios demoram a descobrir
Quem ousou confessar-te logo cedo?
A vida tua ainda é jovem para contar-te esses segredos.
Terá sido um anjo? Terá sido um sonho? Fidúcia?
Tua voz soa leve
E o meu pensamento voa alto,
Escravo da tua fala.
Observando-te, encontro-me calada
No anseio de aprender, um pouco mais, sobre a percepção.
Não, não me olhe agora!
Estou olhando-te e indagando-me:
Quão velha é sua alma?...

Escrito em  19,05,2012     02:13 

terça-feira, 15 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012